domingo, 25 de setembro de 2016

Capítulo 6 - Academia Flare! Sonho ou Pesadelo?

Desviando um pouco das atenções com a confusão em Lumiose, vamos nos direcionar para uma espécie de base militar em uma ilha próxima à região de Kalos.
Na construção semelhante à uma prisão murada, alguns jovens vestidos de preto treinavam com seus pokémon, ordenando ataques em alvos de madeira.
— Furfrou, charge beam! — Uma garota de cabelos marrons ordena que o pokémon em sua frente, uma espécie de cachorro de penteado rebelde, atire no alvo mais próximo.
~Frou! — O cão armazena energia em forma de esfera em sua boca e, em seguida, a dispara.
O alvo é atingido, porém, o raio volta para seu remetente, como um bumerangue.
— Desvie, rápido! — A garota ordena tarde demais, tendo seu pokémon atingido pelo próprio ataque. — Furffy, não!!!
O chamando pelo apelido, a jovem corre até seu mascote, que padecia no chão, bastante machucado.
Pardon, meu amigo, s’il vous plait! Eu não deveria estar usando você nesses exercícios cheios de armadilhas, não consigo o treinar bem, nunca deveria ter lhe escolhido para isso… — Agachada, a garota se lamenta com seu pokémon, o acariciando, e deixando cair uma lágrima de seus olhos.
— Frou! — Com muito esforço, Furffy se levanta, apontando com o focinho para sua dona olhar para trás.
— Senhorita Robin! — A voz grossa vinda de um homem negro de roupas laranjas faz a menina tremer, obrigando-a a se virar e levantar rapidamente, colocando a mão na testa como sinal de obediência.
Oui, monsieur! — Ela se paralisa.
— Mais uma vez chorando por causa de um bicho medíocre, não é? Temos dezenas de Pokémon como este, trate de deixar de frescuras e se comporte como uma Flare de verdade!
— Não irá acontecer novamente, monsieur… — Ela abaixa a cabeça, Furfrou de seu lado.
— Assim espero, porque, caso continue, terei de tirar esse pokémon de você. Um dos princípios para ser uma de nossas recrutas, é cortar qualquer tipo de afeto com o pokémon recebido.
— Isso não será necessário, pode ter certeza.
— Humph… Vou lhe dar esse voto de confiança. Agora trate de treinar novamente, se quiser passar no teste. Apenas os úteis à nossa ordem serão salvos. — Falando isso num tom sério, o homem vira as costas para a garota e caminha em direção à construção principal do local, uma especie de diretoria.
Enquanto recolhia seus equipamentos e os colocava em sua mochila, acariciando furfrou, alguém rouba a atenção da jovem.
— Ora, ora, se não é a caipira e seu vira-latas. — Uma loira vestida com o uniforme dos alunos, acompanhada de um cão de pelos brancos e chifre azul, provoca a colega. — Shauna Robin, a mais fraca dos alunos da Academia.
— O que você quer, Astrid? Me deixe em paz! —  Shauna corre para uma das cabanas do lugar, seguida por seu furfrou.
— Isso, fuja, pode fugir. Eu ainda vou acabar com você!
Já em seu quarto, ela tira seu uniforme e coloca sua roupa preferida: uma blusa rosa e shorts escuros.
— Ufa, agora sim, estou confortável.
~Furfrou!
— Ah, Furffy, queria tanto fazer aqueles penteados bonitos que a gente vê na tv em você… Mas se você aparecesse lindinho pro chato do General Montgomery, ele iria te levar de mim sem pestanejar. Só você e eu sabemos a amizade que construímos em tão pouco tempo. Você é minha única companhia, desde que me mudei pra cá, mamãe nunca me visitou, só se importa com o tal projeto importante que está trabalhando.
~Frou, frou! ~O cãozinho encosta sua cabeça na perna de sua dona, recebendo um carinho dela.



— Bem, vamos deixar de tristeza. — Ela impede uma lágrima de cair de seu olho — Já que não posso te enfeitar, ao menos irei cuidar do seu pelo! Hora do banho!
Shauna vai até seu guarda-roupa e retira de lá um avental branco, o vestindo. Depois, pega alguns cremes e shampoos, além de uma escova, de um armário velho. Enche uma bacia de água, e pronto: estava tudo preparado para a seção de beleza de Furffy.
(Ignore o penteado do furfrou)


Primeiro, ela coloca o cão em pé na bacia com água, para não sujar o quarto. Colocava um pouco de cada creme na mão e esfregava os produtos em seu bichinho, o deixando cheio de espuma. Enquanto esfregava, os dois jogavam água um no outro, se divertindo bastante. Depois de Furfrou ficar todo ensaboado, era hora de tirar os produtos e secar todo seu pelo com uma toalha. Agora, é hora do secador entrar em ação!
Com o pelo seco, furfrou fica parecendo um dançarino dos anos 70 de cabelo black power, arrancando boas risadas de Shauna. Estava pronto para ser escovado com muito carinho.
Depois de tudo isso, Furffy parecia um Pokémon da realeza, com um pelo quase cegante de tão brilhante. Passar a mão naquela fofura sedosa fazia Shauna se sentir nas nuvens.
Por ter se comportado bem durante o banho, Furffy merecia comer um pouco de sua ração favorita!
— E aí, amigo, sua comida está gostosa?
~Frou! — Furfrou acena com a cabeça, confirmando.
— Que bom! Hey, eu estava me lembrando, ouvi uns garotos conversando sobre um novato que chegará hoje aqui na Academia! Será que ele é legal?
~Frou? — O cachorrinho descansa sua cabeça no ombro, como se quisesse dizer que não sabia.
— Seria um sonho se ele gostasse de furfrou e se tornasse nosso amigo, já que somos bem solitários e-- — Shauna interrompe a si mesma quando ouve um grito vindo de fora.


(Já pode parar a música.)

Ela vai até a porta e a abre, se deparando com a imagem de um garoto, aparentemente tímido, de cabelo verde e roupas claras, levando um sermão do General Montgomery.
Pardon monsieur, não era minha intenção esbarrar no senhor!
— Claro que não era, seu idiota! Alguém teria de ser muito louco para me derrubar de propósito!
— Vixe… parece que esse garoto não vai ter uma jornada nada fácil aqui. — Shauna deduz, prevendo um futuro nada distante.


Capítulo 6 - Academia Flare! Sonho ou Pesadelo?
Temporada 1 - Arco 1


Enquanto isso, na cidade de Vaniville, Yvi acabara de se deitar para dormir. Rezou a Arceus por seus pais e pegou no sono, mas sua mente estava muito agitada aquela noite.
Dentro de um sonho, ela parecia flutuar nos céus sobre uma cadeia de montanhas. Um lugar paradisíaco de um silêncio perturbador. A sensação que a menina tinha era de habitar o nada, seus cabelos eram levados pelo vento que não fazia barulho algum. Ela se sentia como se estivesse no fundo do mar, quase sem poder respirar.
”...Onde será que estou?” — Ela pensa, já que sua boca não emitia som algum.
De repente, uma imagem começa a se formar na sua frente, um carro caindo em um penhasco profundo com duas pessoas dentro: um homem e uma mulher.
“N-não pode ser… essas pessoas… são meus pais!! — Ela começa a chorar, lembrando do dia em que recebeu a notícia de que seus pais tinham morrido. — Preciso acordar, preciso acordar!”
Enquanto beliscava a si mesma para tentar acordar do pesadelo, Yvi escuta um barulho semelhante ao de uma águia, que rompe o silêncio do lugar. É então que um pássaro vermelho em forma de Y surge e começa a voar ao seu redor. Ela sentia que a ave olhava intensamente para si, como se lhe quisesse pedir ajuda.
O céu começa, então, a ganhar um brilho especial, que ganha espaço ao mesmo tempo que raízes começam a surgir das nuvens, formando grandes árvores cheias de vida. A paisagem, aos poucos, se transforma numa floresta de um verde intenso. As nuvens dão lugar a um chão de terra cheio de folhas caídas. Yvi para de flutuar e pousa os pés, sendo acompanhada pela ave, que pousa ao seu lado.
Dos arbustos, uma espécie de veado com chifres coloridos e ar imponente surge com um garoto montado em si.
O Pokémon para, deixando que Yvi o observasse mais de perto. Porém, assustada, ela apenas consegue reparar no rosto do cavaleiro, que não podia ser visto devido à luz solar que lhe era refletida. O garoto, então, desce do veado, caminhando em sua direção. Mas, mesmo assim, a luz parecia lhe acompanhar, continuando a impedir a visão de Yvi.
“Por que não consigo ver seu rosto?”
Não encontrando resposta para sua pergunta, ela resolve se deixar levar pelo que iria acontecer: a figura para em sua frente e lhe estende a mão, como um sinal de levá-la para algum lugar. Sem opções, sendo observada pelos dois Pokémon, ela dá a mão ao garoto de rosto iluminado, que a leva pela floresta até um lugar inusitado: a ponta de um penhasco. Yvi estava no lugar onde seus pais tinham morrido. O cavaleiro aponta para a profundidade do penhasco, mais precisamente para seu ponto final. Lá, os destroços desgastados do que um dia havia sido um carro padeciam.
Ela segue o braço do garoto, observando a paisagem nada agradável que lhe fazia engolir em seco.
“Então foi aqui… que tudo aconteceu.”
Depois de focar sua atenção por uns segundos na imagem, os dois ouvem os ruídos dos dois bichos. Quando se viram, nenhum ser ali estava, apenas uma árvore estranha e uma espécie de casulo enfeitavam a paisagem.                               
“O-onde estão aquelas criaturas?”
Seus pensamentos são interrompidos por um puxão em seu braço, o garoto que a acompanhava tinha saltado do penhasco e lhe queria levar junta.
Yvi gritava enquanto caía, desesperada para que aquele pesadelo acabasse o quanto antes. Ela não gostaria de ter o mesmo destino de seus pais nem em sonho.
De repente, a garota acorda da visão, ainda gritando. Porém, o que sua mente havia imaginado parecia ter se tornado realidade: ela estava sentada na ponta do penhasco de Santalune. Porém, sozinha, ao relento, com apenas a lua lhe servindo de testemunha.


Continua!

sábado, 10 de setembro de 2016

Capítulo 5 - Ataque à Palestra Pokémon!

Depois de muito andar, os três amigos chegam quase atrasados no local onde aconteceria a palestra: uma construção de belas curvas muito bem iluminada não só por lâmpadas, mas também pela luz lunar que indicava o início daquela noite. Porém, antes de entrar, eles resolvem parar por alguns instantes na entrada para apreciar o prédio.
Mon Dieu, que lugar lindo! — Xavier observa, com os olhos brilhando.
— Realmente, é muito bonito e-- — Trevor interrompe a si mesmo quando vê Tierno devorando alguns doces de Magikarp, típicos da cidade.
— Estão servidos? — O gordinho oferece sua comida para os dois amigos quando os vê olhando para si.
— Tierno, onde você arranjou isso?
— Como assim, Trevor? Você deveria saber que eu sempre levo alguma coisa de comer na minha mochila, não se sabe quando a fome irá apertar.
— Mas você comeu cinco cachorros-quentes agora há pouco! 
— Parece que seu estômago não tem fim, não para de comer um minuto. — Xavier completa.
— Blá, blá, bá, vocês só sabem reclamar, preciso me alimentar para ficar forte.
— Acho que você vai ficar cada vez mais gordo, isso sim. — Trevor zomba, rindo com Xavier.
— É melhor parar de gordofobia ou lhe meto um processo!!
— Hahaha, vocês são muito idiotas. — Xavier se diverte com os dois.
— Meh, vamos logo entrar. — O ruivo sugere.
Os três então se dirigem até o portão, onde um adolescente de óculos e roupas comportadas permanecia parado.
— Trevor, então você veio mesmo. 
Bonjour, Jean, vim prestigiar a palestra com meus amigos.
— Ah, são deles que você vive me falando?
— Err... — Ele se constrange, ganhando umas risadinhas de Xavier e Tierno. — Sim, estes são Tierno e Xavier, dois amigos meus de infância.
— Prazer em conhecê-los.
— Igualmente! — Os dois retribuem em conjunto.
— O Jean é amigo meu do curso de Conhecimento Pokémon e herdeiro deste teatro, pessoal. Por isso ele está trabalhando como porteiro e visionando quem entra e sai. 
— Exato, é só me entregarem seus ingressos que eu lhes deixo entrar.
— Na verdade, apenas eu e meu amigo Tierno temos os ingressos, daqueles que distribuíram no curso. O Xavier resolveu vir com a gente quando passamos por ele, então seria uma gentileza muito grande de sua parte se o deixasse entrar, depois eu lhe pagava.
— Sem problemas, mas, se ninguém faltar, ele vai ficar sem onde sentar, já que os lugares são contados.
— Meh, é quase impossível alguém não faltar à um evento desses.
Bien, então acho que ele pode entrar, mas você vai ficar me devendo uma. — Ele zomba.
— Haha, combinado. Agora vamos entrar, gente.
Jean abre espaço para os garotos, que entram em direção à sala principal onde aconteceria a palestra. Alguns minutos depois dos três já terem se instalado nas cadeiras da plateia, o homem vestido de sobretudo que caminhava pelas sombras das calçadas de Lumiose também chega ao local.
Bonjour, monsieur, em que posso ajudá-lo?
Sem responder nem levantar o rosto, Looker mostra um ingresso ao jovem e, logo após, passa rapidamente por ele, sem ao menos esperar Jean dizer algo. Provavelmente o garoto reconheceria ele se o visse, já que um cartaz com sua foto e com dizeres apontando-o como fugitivo da polícia repousava em um muro vizinho ao teatro. Por isso, era melhor evitar qualquer imprevisto.
— Hm, sujeito estranho, melhor eu mandar os seguranças ficarem de olho nele.
E assim o faz, ligando para dois homens vestidos de preto que circulavam pelas beiradas da plateia tentando avistar algo de estranho.
— Lambert na escuta, monsieur. — De dentro do prédio, um dos homens atende o chamado que lhes vinha de seus comunicadores, respondendo o garoto. — Algum problema?
— Ah, não é nada demais, apenas lhes peço, se possível, que fiquem atentos em um homem de roupas escuras e um casaco marrom, ele me entregou um ingresso e passou por mim rapidamente sem o mínimo de educação e normalidade, além de não ter levantado o rosto.
— Ordem recebida, pode ficar tranquilo.
Merci beaucoup. Desligando. — O jovem termina a ligação, voltando ao seu posto e fazendo com que os seguranças fizessem o mesmo, só que, agora, com uma preocupação a mais.

Capítulo 5 - Ataque à Palestra Pokémon!
Temporada 1 - Arco 1

Depois de alguns minutos, com a palestra próxima para começar e Xavier, Tierno e Trevor estarem acomodados em seus lugares, uma voz ecoa pela sala anunciando a chegada do Professor Sycamore.
E agora, mesdames et messieurs, recebem o mais aclamado internacionalmente cientista e Professor da região de Kalos: Augustine Sycamore!
De repente, as cortinas vermelhas que cercavam o palco são levantadas, revelando um homem adulto de barba rala e cabelos negros vestido com um jaleco. A plateia então começa a o ovacionar com aplausos, gritos e assobios. 
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Bonjour, amantes do conhecimento Pokémon, eu sou o Professor Sycamore! — Ele se apresenta, fazendo o barulho entre os espectadores continuar. — Merci beaucoup pelo carinho, mes amis, fico feliz que estejam animados para a palestra. Tenho muito para lhes contar, mas, antes disso, devo lhes informar o assunto da palestra, o que iremos debater e que tipo de interação haverá entre nós. 
O telão, então, muda de imagem:
Depois da sala finalmente ficar em silêncio, o Professor continua:
— Bem, como podem ver, aqui estão as informações mais importantes e necessárias antes de começarmos a conversar. Teremos 90 minutos -ou até mais- para discutirmos nosso assunto principal: a megaevolução Pokémon, centro das minhas pesquisas atuais.
— Hey, Trevor — Xavier sussurra para o amigo que estava sentado ao seu lado —, você não me tinha avisado que era esse o tema do debate.
— Oh, na verdade, nem eu sabia qual seria, apenas passaram no curso que faço distribuindo alguns ingressos de graça. Disseram apenas que se tratava de conhecimento Pokémon e que seria dado pelo Professor, então, claro que me interessei. 
— Entendo...
Do seu outro lado, Tierno continuava comendo doces de Magikarp, que pareciam brotar do nada, já que, toda vez que acabava de comer um, tinha mais dez na mochila. 
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— Durante a infância, nós, mais velhos, sempre ouvíamos dos nossos avós histórias sobre esse tipo de comportamento, histórias que passaram de geração para geração intocáveis. A maioria das crianças de hoje em dia, acredito que isso inclua vocês, talvez nunca se reúna com os mais velhos e ouça esse tipo de lenda, já que a tecnologia hoje lhes tira boa parte dos hábitos de antigamente. Mas enfim, o que interessa é que, de um tempo para cá, os pesquisadores e cientistas começaram a se interessar cada vez mais por esse assunto que, até um tempo atrás, era visto apenas como bobagem. 
Enquanto isso, na plateia, Looker assistia tudo esperando o momento certo para fazer o que tinha planejado durante alguns dias. Ele só precisava dar um sinal para seus companheiros de plano e toda a verdade estaria disponível para todos ali presentes, Looker só esperava uma pessoa chegar para dar início a tudo. Já do lado de fora do teatro, um grupo de laranja estava à espera da mesma pessoa: Diantha.
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— Esse interesse dos cientistas se deve há um treinador chamado Gurkinn, que chegou até a final da Liga Pokémon e venceu o então Campeão Pokémon daquela época usando a megaevolução. Foi a primeira aparição oficial desse método de treinamento, o que chocou todos que assistiam a batalha. Gurkinn, entretanto, teve seu título tirado, pois juízes decidiram banir a megaevolução, e o perdedor continuou como Campeão. Quase sendo banido das batalhas, ele então fundou um ginásio na cidade de Shalour que, depois de muito anos em seu comando, passou a ser liderado por sua neta, Korrina, e permanece assim até hoje. Porém, cientistas começaram a se interessar pelo que tinham visto, já que acreditavam que a megaevolução se tratava apenas de um mito. Gurkinn então deu entrevistas e palestras, contando tudo sobre o seu tataravô, que ele diz ter sido o primeiro a constituir os laços necessários com um Pokémon para que esse processo ocorra com sucesso. Ele também afirmou que esses ensinamentos são passados de geração em geração em sua família. Grandes empresários começaram, então, uma procura por toda parte em Kalos por as pedras que Gurkinn contava serem necessárias para a megaevolução, as quais ele tinha uma, que usava em seu Lucario. Hoje, essa pedra está com sua neta, Korrina, e é utilizada por ela. A caça pelas Key Stones, pedras mais fáceis de serem encontradas, também começou devido às suas afirmações.

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O telão passa a mostrar a imagem de uma lucarionite.

— Como podem ver, esta é a Lucarionite, que megaevolve Lucario, a primeira Mega Stone catalogada pelos pesquisadores. Até hoje, foram encontradas dezenas de mega pedras diferentes, porém, com seus respectivos reagentes descobertos, apenas três delas, incluindo-a, foram nomeadas.
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— Viu, Xavier, eu lhe disse. — Trevor sussurra ao amigo, com os olhos brilhando. 
Oui! — O garoto concorda. 
Enquanto os dois prestavam atenção à palestra, Tierno dormia, sonhando, como era de se esperar, com comida.
— Além da lucarionite — o Professor continua —, a Gyaradosite, que foi encontrada por um pescador, pode ser usada em Gyarados e permanece até hoje no Museu Nacional de História, localizado aqui mesmo em Lumiose, também foi catalogada. Ah, não esqueçamos da Gardevoirite, que megaevolve Gardevoir e que foi descoberta por nossa Campeã, Diantha, uma especialista em expedições por mega pedras. Falando na superstar de nossa região, gostaria de pedir que levantassem e aplaudissem dois dos apoiadores de meus projetos e também grandes amigos: Diantha Hepburn e Lysandre Lefevre!
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A mulher elegante que Xavier tinha salvo do Rotom/ventilador e um homem ruivo de roupa preta e ar imponente adentram o palco acenando, causando um alvoroço geral na platéia. Com a algazarra que ali se tinha formado, Tierno, assustado, desperta de seu profundo sono.
— Que está acontecendo? Estão distribuindo comida grátis? — Ele pergunta, mas seus amigos não o conseguem ouvir, o que o faz voltar a se sentar.  — Aff, chatos...
— Trevor, você não me tinha avisado que esse homem também participaria da palestra, aliás, eu nem ao menos sei quem ele é. — No meio do barulho, Xavier tem de falar quase gritando para que o amigo o possa ouvir.
— Oh, pardon, não achei que lhe interessasse. Bien, ele é o proprietário da Lysandre Labs, uma companhia que desenvolve diversas tecnologias, mas a mais famosa é o Holo Caster, este aparelho que eu levo pra todo lugar. — Ele também fala alto, mostrando o objeto que carregava.
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— Se eu não me engano, essa é a mesma empresa que projetou o Mega Ring, esse relógio que você ganhou da Diantha, e outros equipamentos próprios para segurar uma Key Stone. — Trevor continua. 
— Ah, obrigado por explicar, vai ser bacana ouvir o que ele tem pra dizer.
Oui, vai sim!
Os espectadores ainda ovacionavam os dois convidados, que cumprimentavam Sycamore, já Looker começa a colocar seu plano em prática.
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Ele levanta o polegar em direção à uma mulher punk que tinha se aproveitado do barulho para ir, sorrateiramente, até o telão no palco, lhe inserindo um pen drive.
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Depois de ter o feito, a garota retribui o gesto, também levantando o polegar. Logo após, o telão começa a transmitir imagens de um lugar iluminador por luzes laranjas.
— Que lugar é esse, Augustine? — Diantha pergunta, chamando a atenção do Professor para o telão.
— Huh?! Não faço ideia, não é essa a imagem que eu tinha colocado!
''...Que palhaçada é essa?'' — Lysandre pensa, tirando um lenço do bolso e secando o suor que escorria de seu rosto, se mostrando aflito com o que estava sendo visto por todos que ali estavam.
Enquanto Sycamore mexia em seu notebook para tentar voltar à imagem que tinha colocado, toda a plateia se senta para assistir o vídeo, mesmo sem entender nada do que se tratava. 
— O que é isso, gente? — Tierno pergunta.
— Também quero saber.
— Não faço ideia, talvez seja alguma surpresa do Professor ou algo assim e-- — Trevor tem sua explicação interrompida.
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— Olá a todos os presentes. — Looker levanta-se de onde estava, mostrando uma espécie de carteira para os que estavam no palco, ganhando não apenas suas atenções, mas também as dos ouvintes.
— Você é o responsável por isso? Explique-se agora, homem! — Sycamore ordena.
— Esse senhor é um fugitivo da polícia, seguranças, prendam-no agora! — Diantha lembra-se dos cartazes que havia visto por toda cidade com o rosto de Looker, apontando para que os homens vestidos de preto, que começam a andar em sua direção, o apanhassem. 
— Esperem, assistam este vídeo e irão entender o porquê de eu estar aqui, explicarei tudo, prometo!
— Vocês já ouviram falar nesse cara? — Xavier pergunta.
Oui, se não me engano,  ele escapou da prisão. — Tierno responde.
— Isso, estavam oferecendo uma boa recompensa por ele. — Trevor completa.
— Sabem por que ele foi preso?
— Não me lembro bem, mas tem alguma coisa a ver com o Lysandre. Vamos ver o que ele aprontará.
Ao mesmo tempo que o homem falava e o vídeo, ainda com cenas do lugar escuro, era transmitido, Lysandre se mostrava impaciente, esperando por alguma coisa, até que uma bomba de gás explode no local, espantando todos da plateia, que começam a fugir aos gritos. Os dois seguranças levam uma chave de braço de pessoas vestidas de laranja que entravam por todos os lugares do teatro, desmaiando no chão. 
— AAAAAAAAAH, SOCORRO!!!! — Tierno se desespera.
— Se acalme, louco! Temos de achar alguma saída, vamos! 
— Não, Trevor, algo me diz que precisamos ajudar de alguma forma.
— Ajudar como, Xavier? Está sendo contagiado pela loucura do Tierno?
— Humph, não sei vocês, mas eu vou ficar e tentar fazer alguma coisa.
Mon Dieu, era só o que me faltava, dois amigos pirados.
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— Parece que estamos no meio de um ataque. 
— Na pior das hipóteses, oui, então é melhor cobrirmos nossos narizes para não inalar esse gás, pois pode ser tóxico. — Sycamore aconselha. 
— É melhor mesmo — Diantha faz o mesmo —, mas temos que descobrir o que está acontecendo aqui e, se for preciso, teremos de batalhar!
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— ''Hm... excellent.'' — Lysandre parece ficar satisfeito com a invasão, aproveitando-se da confusão para sair do lugar sem que ninguém o veja. 
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— É hora de agir, rapazes. — Avisa um mulher de laranja para seus cúmplices. — Team Flare em ação!

Continua!